Orlando Gutiérrez, militante socialista e líder sindical, foi assassinado por uma milícia fascista na Bolívia. Ele deu sua vida na luta pela democracia, direitos trabalhistas e o socialismo. Seu legado deve ser lembrado pelo mundo mais justo que ele tanto lutou em defesa – mas que, lamentavelmente, nunca conseguiu ver.
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Após a acachapante vitória do MAS na disputa presidencial da Bolívia, resgatamos o legado de Evo Morales - que, antes de ser golpeado pelos militares e a direita, conquistou o poder no país mais pobre da América do Sul, triplicou seu PIB e tirou milhões da extrema pobreza.
Após a crise de 2008, um sentimento fugaz de possibilidade radical deu lugar a uma onda conservadora de cortes e privatizações. Depois da pandemia, um levante radical para superar as deficiências do neoliberalismo pode voltar às ruas, enquanto a elite prepara políticas de austeridade novamente - fazendo com que o povo pague a conta e os ricos fiquem mais ricos.
Por baixo de toda a pompa de kitsch e marketing, o The Clash ainda tem algo para nos ensinar sobre o poder da arte na luta política antifascista.
Para desmantelar o racismo estrutural, que faz recair sobre o povo negro os piores efeitos do capitalismo, como as consequências da pandemia, aumento do desemprego e violência policial, precisamos de um projeto coletivo de massas com um horizonte revolucionário que supere a ideologia hegemônica da branquitude.
Exilado na Argentina, ex-presidente golpeado Evo Morales contou à Jacobin sobre a sua história na luta anti-imperialista, os meandros que motivaram o golpe militar ano passado em conluio com os EUA e por que o partido MAS está preparado para vencer as eleições presidenciais deste mês.
Che Guevara foi covardemente assassinado neste dia em 1967 pelo exército boliviano a mando da CIA. As ideias do guerrilheiro argentino inspiraram revolucionários no mundo todo, inclusive em países que ele nunca visitou, como o Nepal, que é marcado até hoje pelo seu legado.
A militante feminista Adriana Guzmán faz um balanço do governo do Evo Morales na Bolívia, detalhando a relação do MAS com os setores populares e as debilidades mediante o avanço da direita. Ela argumenta que o golpe teve duas etapas, uma primeira para desmoralizar e intimidar os indígenas e uma segunda jurídica para a elite retomar o poder.
Mesmo após a transição da Espanha para a democracia no final dos anos 1970, o sistema político manteve um silêncio ensurdecedor sobre o histórico da ditadura franquista. Mas um projeto de lei apresentado pelo governo de esquerda insiste na necessidade de reconhecer os crimes do ditador - e identificar as cerca de 112.000 pessoas que jazem em sepulturas não identificadas em toda a Espanha.