Novo livro sobre o punk descreve o movimento como o último suspiro da esquerda estadunidense na guerra cultural da década de 1980.

é escritor, artista e crítico cultural que mora em Los Angeles. Seus escritos apareceram em Jacobin, In These Times, Chicago Review e outros meios de comunicação. Ele é editor da Locust Review e blogs da To Whom It May Concern.
Novo livro sobre o punk descreve o movimento como o último suspiro da esquerda estadunidense na guerra cultural da década de 1980.
Tanto o hip-hop quanto o punk floresceram do colapso social criado pela crise econômica dos anos 1970. Mas onde está a música do nosso desastre do século XXI?
No início deste ano, o Spotify anunciou que daria aos artistas e gravadoras um impulso na divulgação se eles aceitassem uma taxa de royalties mais baixa – sendo que ela já irrisória. Entre as brigas pela remuneração de artistas e a sindicalização de trabalhadores de empresas de podcasts, fica claro que até mesmo o mundo do streaming há conflito de classes.
Por baixo de toda a pompa de kitsch e marketing, o The Clash ainda tem algo para nos ensinar sobre o poder da arte na luta política antifascista.
Do Líbano ao Haiti e Chile, o povo está revoltado. E a música que compõe as trilhas sonoras dessas revoltas pode apontar para um mundo radicalmente democrático, igualitário e alegre.