Mauricio Macri deixa oficialmente a presidência da Argentina depois de quatro anos de gestão neoliberal, com alta na inflação, aumento da pobreza e novo acordo financeiro com o FMI. A vitória do peronista Alberto Fernández é uma boa notícia para a esquerda, mas vem com um grande desafio: estabilizar uma economia profundamente endividada.
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Do Líbano ao Haiti e Chile, o povo está revoltado. E a música que compõe as trilhas sonoras dessas revoltas pode apontar para um mundo radicalmente democrático, igualitário e alegre.
Analistas da imprensa corporativa continuam afirmando que Evo Morales comandou uma eleição fraudulenta e que isso o levou a renunciar. Entretanto, a “renúncia” se mostrou ser um golpe planejado e ainda não encontraram provas de que a eleição tenha sido fraudada.
Uma semana após ser deposto pelos militares, o vice-presidente boliviano Álvaro García Linera denuncia: a força por trás do golpe contra Evo Morales foi movida pela vingança da elite que sempre quis apear do poder os pobres e indígenas bolivianos que mais se beneficiaram de sua presidência.
Em uma entrevista exclusiva, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, conversou com a Jacobin sobre o golpe contra seu aliado Evo Morales na Bolívia e a resistência massiva contra seu sucessor Lenin Moreno no Equador, cada vez mais à direita.
Militares, policiais e fanáticos de direita orquestraram um golpe contra o governo eleito democraticamente. Mesmo com instituições internacionais denunciando a farsa, eles pretendem permanecer no poder para vender as riquezas naturais do país e perseguir seus adversários - indígenas, progressistas e os mais pobres.
A imprensa "oficial" permanece unida em oposição à esquerda na América Latina. É por isso que se recusa a afirmar o óbvio: o presidente boliviano Evo Morales foi deposto no final de semana por um golpe violento.
Desde a deposição de Árbenz até Allende e agora Morales, a América Latina sofreu muitos golpes da direita. Aqui está o historiador Greg Grandin, com algumas dicas sobre como entender o que você está vendo hoje na Bolívia.
A libertação de Lula não mudará o curso da política brasileira por si só. Mas a maior liderança de esquerda do país já disse que seu tempo na prisão o radicalizou ainda mais - e isso só pode ser um bom presságio para o movimento popular que resiste à política reacionária de Bolsonaro.