Ailton Krenak, um dos principais intelectuais indígenas no país, conversou com a Jacobin sobre catástrofe climática, crise do capitalismo, surgimento do marxismo e a possibilidade de imaginarmos outros mundos por meio da tradição de resiliência de todos os povos minoritários no mundo.
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Economistas da UNICAMP apontam as principais consequências que a crise do coronavírus causará ao país. E, diferentemente do governo Bolsonaro, demonstram que é possível minimizar os impactos na economia e proteger os mais vulneráveis, o emprego e a renda dos trabalhadores.
O principal arquiteto da política externa de Jair Bolsonaro combina uma retórica de nacionalismo fanático com uma patética submissão aos Estados Unidos.
Em meio a crise do coronavírus, Jair Bolsonaro tenta recriar os impasses pós-1964 para ressuscitar um novo AI-5 e avançar com sua agenda de extrema-direita, mas o desfecho está mais semelhante ao impeachment de Collor em 1992.
As reformas liberais, como o "teto dos gastos", não entregaram o resultado prometido e sucatearam ainda mais os serviços públicos voltados à saúde, ciência e educação. Para reverter esse cenário de desmonte e enfrentar a pandemia precisamos derrubá-las.
Os efeitos do desmonte neoliberal são perversos e suas consequências são dramáticas, com o país vivendo a mais lenta recuperação econômica de sua história. Para reverter este cenário, não há alternativa senão a luta de classes.
A Bolívia ainda está sofrendo as consequências do golpe que derrubou Evo Morales no final do ano passado. Em meio à repressão, com mais de 30 mortos, perseguição aos indígenas e camponeses e a intimidação constante de uma fortificada direita no poder, a esquerda está se preparando para novas eleições presidenciais.
Ainda estamos esperando os resultados completos das primárias do Partido Democrata em Iowa. Na Bolívia, os Estados Unidos apoiaram um golpe violento contra Evo Morales por menos que isso.
Ao longo dos últimos anos, a oposição venezuelana falhou miseravelmente em depor Nicolás Maduro. Agora, eles estão lançando um esforço de última hora para que Donald Trump intervenha no país - tentando vincular Maduro ao Irã e ao Hezbollah.