Como seguidos golpes militares e ditaduras oligárquicas institucionalizaram a corrupção brasileira e a direita, disfarçada de "Centrão", se beneficia desse arranjo até hoje.
Artículos publicados por: Benjamin Fogel
é historiador e editor contribuinte de Africa is a Country e Jacobin.
Em meio a crise do coronavírus, Jair Bolsonaro tenta recriar os impasses pós-1964 para ressuscitar um novo AI-5 e avançar com sua agenda de extrema-direita, mas o desfecho está mais semelhante ao impeachment de Collor em 1992.
Se a esquerda fala sério sobre usar o poder do Estado e transformá-lo, ela precisa ir além de uma compreensão moralista da corrupção.