O que devemos fazer com o Google, Facebook e Amazon? Precisamos de um plano socialista-democrático para desmercantilizar e democratizar a internet.
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Entre os séculos XIX e XX os trabalhadores conquistaram a jornada de trabalho de 10 horas e depois de 8 horas, mas após a Grande Depressão essa tendência parou, embora a produtividade tenha aumentado. A questão trabalhista crucial para o século XXI é: como podemos conquistar mais tempo livre e garantir (menos) trabalho para todos?
Os liberais contemporâneos são reféns do conservadorismo – e o que eles querem conservar é uma ordem política moralmente falida.
O iconoclasta pensador marxista Mark Fisher nasceu neste dia em 1968. Seu legado intelectual ajudou a inspirar uma geração e suas obras se tornaram hoje uma referência incontornável no campo da cultura, filosofia e política. Além de denunciar as consequências do neoliberalismo realmente existente, o pensamento de Fisher nos ajuda a ver para além da ideologia de que "não há alternativa".
Finalmente caiu a ficha de alguns bilionários e liberais: o setor privado está sufocando a inovação na saúde e em energias limpas. Como o capitalismo coloca o lucro acima da utilidade das inovações, ele só pode oferecer uma sombra do potencial inovador que o socialismo poderia produzir - mas seria esperar demais que eles também chegassem a essa conclusão.
A crise do COVID-19 desencadeou uma nova rodada de reflexão na imprensa sobre as desigualdades urbanas. Se não focarmos nas raízes desses problemas, que estão na estrutura do nosso sistema econômico, nunca conseguiremos resolvê-los.
Em julho de 1776, eclodiu uma disputa mesquinha entre elites poderosas que se odiavam nas colônias inglesas na América. O conflito logo uniu os movimentos emancipatórios, de abolicionista a feministas, animando uma tradição de dissidência rebelde que remontava ao tumultuado século XVII na Inglaterra.
A impressão 3D em sua forma atual pode ser um retorno às obrigações enfadonhas da linha "o negócio é ser pequeno", mas ela tem o potencial para ser muito mais que isso.

“Faça o que você ama” é o mantra do trabalhador atual. Por que deveríamos reivindicar nossos interesses de classe se, de acordo com as elites do "faça o que você ama" como Steve Jobs, não existe essa coisa de trabalho?