Como vibrantes marxistas humanistas iugoslavos se transformaram em nacionalistas de extrema direita.
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Comentaristas conservadores tendem a fazer mais caricaturas das obras e pensamentos de Karl Marx do que responde-las de maneira séria. Por quê? Porque as sacadas incisivas de Marx expõem as profundas inconsistências nas suas queridas doutrinas de direita.
Respondendo ao recrudescimento do autoritarismo e da desigualdade no continente, padres e missionários comprometidos com as necessidades das maiorias resgataram o legado anticapitalista do cristianismo para lutar ao lado dos socialistas por um mundo mais justo - um movimento reconhecido e admirado pelos revolucionários, de Marighella aos sandinistas na Nicarágua.
Celso Furtado, cujo centenário celebramos hoje, nos legou uma teoria econômica original que expõe as entranhas da armadilha do subdesenvolvimento. Dedicou sua vida a contribuir, na teoria e na prática, a um projeto de nação que arrancasse o país da condição subalterna. Mas a utopia desenvolvimentista, de conciliar a tríade “capitalismo”, “democratização” e “soberania”, encontrou seus limites na dinâmica da luta de classes.
A extrema-direita brasileira fica aterrorizando sua base com a história da “ameaça comunista” representada pelo “marxismo cultural”. Mas se você não vive da exploração dos trabalhadores, não há razão para ter medo de Karl Marx e seus amigos.
Karl Marx não acreditava que a classe trabalhadora iria acabar automaticamente com o capitalismo. O que ele acreditava era que o engajamento ativo na luta de classes poderia mudar a consciência dos trabalhadores - e, assim, o mundo.
Só seremos capazes de transformar o mundo se entendermos as forças políticas reais ao nosso redor. O marxismo nos oferece as ferramentas para isso.
Críticos de Marx não costumam entender o grande pensador socialista. Estamos aqui para acertar as contas.