O principal arquiteto da política externa de Jair Bolsonaro combina uma retórica de nacionalismo fanático com uma patética submissão aos Estados Unidos.
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Durante o século XX, Washington foi adversário de movimentos de esquerda e promoveu golpes de Estado pelo o mundo, com o apoio de líderes sindicais. Um acerto de contas da espúria história de colaboração entre a AFL-CIO e o imperialismo dos EUA ajuda a repensar um sindicalismo verdadeiramente internacionalista para no século XXI.
Depois de muita enrolação, o Tribunal Penal Internacional está investigando Israel por crimes de guerra contra os palestinos nos últimos cinco anos. Em uma das operações, mais de 2.250 palestinos foram assassinados, a maioria deles era civil.
Apologistas como Max Boot insistem que a vitória na Guerra do Vietnã era possível. Não era. Mas enquanto a máquina de guerra precisar de justificativas para novas intervenções – hoje, em países como Irã e Venezuela – pensadores como ele sempre terão espaço e audiência para alimentar fantasias imperialistas.
Embora diga que as guerras no Oriente Médio foram estúpidas, tudo que Donald Trump fez desde que assumiu o cargo aproximou os EUA de uma guerra com o Irã. O caos no Iraque e o assassinato de Qassem Soleimani puxam o país novamente para um atoleiro catastrófico e torna o mundo um lugar menos seguro.
Trump diz que quer impedir o Irã de atacar os EUA e desenvolver armas nucleares, mesmo tendo destruído um acordo internacional que estava fazendo exatamente isso. Estamos diante de uma guerra que Washington diz não querer, mas que estão fazendo de tudo para causar.
Em uma entrevista exclusiva, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, conversou com a Jacobin sobre o golpe contra seu aliado Evo Morales na Bolívia e a resistência massiva contra seu sucessor Lenin Moreno no Equador, cada vez mais à direita.
A imprensa "oficial" permanece unida em oposição à esquerda na América Latina. É por isso que se recusa a afirmar o óbvio: o presidente boliviano Evo Morales foi deposto no final de semana por um golpe violento.
Apesar de não contar com a violência imediata de uma intervenção militar, as sanções contra a Venezuela continuam punindo os cidadãos comuns, enquanto aprofundam a crise política do país. Para o país se estabilizar novamente, elas precisam terminar.