Completados 150 anos desde a Comuna de Paris, os militantes que construíram o primeiro governo da classe trabalhadora são lembrados mais como mártires do que revolucionários. Ainda assim, socialistas buscam tirar lições práticas dessa experiência – e construir as organizações que poderiam tornar a promessa da Comuna em uma mudança social radical e duradoura.
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Neste mês, completa-se 150 anos que a classe trabalhadora de Paris tomou o controle da capital e estabeleceu a Comuna. Embora tenha governado por apenas dois meses, o primeiro governo socialista no mundo ainda é um exemplo radical do tipo de sociedade que os próprios trabalhadores podem criar, de acordo com sua própria visão de liberdade e igualdade.
Em 1887, o designer têxtil, romancista, poeta e socialista William Morris escreveu sobre a importância do poder da Comuna de Paris na história de luta dos oprimidos. Os communards falharam em conquistar a liberdade material, mas sua coragem virtuosa acelerou as conquistas e ideais emancipatórios do socialismo, fortalecendo a esperança dos que lutam por um mundo melhor.
Há 150 anos, o estrondo dos canhões nas barricadas da Comuna de Paris despertaram a classe operária mundial para a luta contra a exploração. Publicado originalmente na Rabochaya Gazeta, em 1911, o revolucionário Vladimir Lênin resgata a imortalidade de uma das primeiras tentativas de um levante da classe trabalhadora para criar o socialismo.
Albert Einstein, um dos maiores cientistas do mundo, nasceu neste dia em 1879. Comemoramos republicando seu clássico artigo em que defende o socialismo, escrito para o primeiro número da revista marxista Monthly Review.
Desde o início, o Dia Internacional da Mulher foi uma ocasião para celebrar as mulheres trabalhadoras e lutar contra o capitalismo.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado há 103 anos por revolucionárias na Rússia.
No aniversário de 150 anos da marxista revolucionária Rosa Luxemburgo, publicamos um texto inédito em língua portuguesa, em que discute quais são as principais tarefas do movimento revolucionário ao tomar o poder para impedir a burguesia de contra-atacar.
Antes do seu assassinato, o revolucionário Thomas Sankara lutou para transformar Burkina Faso em uma nação independente. Mas como mostra o filme recém-lançado, seu legado continua inspirando lutas mesmo que a elite tente eliminá-lo da memória popular.