A nova coalizão governamental entre o PSOE e Podemos é uma oportunidade histórica para a esquerda espanhola, que não se via desde a guerra civil na década de 1930. Após anos em crise e com a ascensão de nacionalistas, Podemos pode voltar a pautar a luta contra a austeridade.
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Socialistas pioneiros, como Eugene Debs, enfrentaram a prisão por lutarem contra a guerra, o imperialismo e pelo direito à liberdade de expressão como um bastião contra a tirania do Estado e o despotismo do patronato. Nos dias de hoje, deveríamos retomar sua militância radical pela classe trabalhadora.
Apologistas como Max Boot insistem que a vitória na Guerra do Vietnã era possível. Não era. Mas enquanto a máquina de guerra precisar de justificativas para novas intervenções – hoje, em países como Irã e Venezuela – pensadores como ele sempre terão espaço e audiência para alimentar fantasias imperialistas.
Enquanto o país queima, o governo conservador reafirma seu compromisso com a produção de carvão e trava uma guerra ideológica contra os ativistas climáticos. Mas à medida que a crise se aprofunda, a barbárie climática não é mais uma ameaça futura, é a realidade atual.
Trump diz que quer impedir o Irã de atacar os EUA e desenvolver armas nucleares, mesmo tendo destruído um acordo internacional que estava fazendo exatamente isso. Estamos diante de uma guerra que Washington diz não querer, mas que estão fazendo de tudo para causar.
Ao contrário do que defendem liberais e conservadores, Churchill não foi um herói, foi um racista vil, admirador de Mussolini na perseguição contra a esquerda e um fanático da violência, que apoiava ferozmente o imperialismo.
James Baldwin foi muitas coisas: um escritor brilhante, um crítico social perspicaz e um ativista obstinado, militando pela causa antiracista, queer e a luta anti-imperialista.
Hegel não era reacionário e, além de ser membro do Clube Jacobino, tinha uma simpatia especial pela Revolução Francesa.
O resultado eleitoral no Reino Unido aponta para um profundo problema na política mundial hoje: a atração gravitacional de priorizar o combate cultural ao econômico – um resultado que divide consistentemente a esquerda e entrega a vitória à direita.