Todos nós merecemos um Estado funcional que possa prover a todos, e uma sociedade que valorize a solidariedade acima de tudo. É a única coisa que pode nos levar a superar a pandemia de coronavírus.
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Da próxima vez que alguém lhe disser que os nazistas eram anti-capitalistas, mostre-lhe esses gráficos.
As reformas liberais, como o "teto dos gastos", não entregaram o resultado prometido e sucatearam ainda mais os serviços públicos voltados à saúde, ciência e educação. Para reverter esse cenário de desmonte e enfrentar a pandemia precisamos derrubá-las.
O movimento estudantil indiano é uma das principais forças que desafiam o governo de extrema-direita de Narendra Modi. Mas o movimento contra o nacionalismo hindu precisa se enraizar ainda mais na sociedade civil se quiser arrancar resultados concretos.
Após a crise de 2008, as autoridades européias salvaram os bancos, mas forçaram os Estados a reduzirem investimentos. Agora, diante do coronavírus, os serviços hospitalares atingidos pela austeridade estão implodindo – e o Banco Central Europeu está novamente ajudando os mercados financeiros, não os sistemas públicos de saúde.
O ensaio da feminista Jo Freeman detalha brilhantemente como organizações e movimentos sociais construídos com “ausência de estrutura” e “ausência de líderes” podem levar ao autoritarismo e hierarquias invisíveis. Nós republicamos aqui o clássico ensaio completo.
A resposta ao coronavírus mostra que nem as maiores potenciais mundiais estão preparadas para uma epidemia global. Precisamos desesperadamente de um sistema de saúde pública que rejeite o filantrocapitalismo e priorize a saúde preventiva sobre a ganância e os lucros das empresas farmacêuticas.
Desde 2016, a União Europeia terceirizou a repressão para a Turquia, subornando o regime de Erdogan para impedir a chegada dos refugiados no velho continente. Mas quando Istambul abandonou o acordo, o papel de guarda das fronteiras da Europa caiu no colo da Grécia - com consequências mortais para apátridas e despossuídos.
A Bolívia ainda está sofrendo as consequências do golpe que derrubou Evo Morales no final do ano passado. Em meio à repressão, com mais de 30 mortos, perseguição aos indígenas e camponeses e a intimidação constante de uma fortificada direita no poder, a esquerda está se preparando para novas eleições presidenciais.