Em julho de 1776, eclodiu uma disputa mesquinha entre elites poderosas que se odiavam nas colônias inglesas na América. O conflito logo uniu os movimentos emancipatórios, de abolicionista a feministas, animando uma tradição de dissidência rebelde que remontava ao tumultuado século XVII na Inglaterra.
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A revolucionária alemã Clara Zetkin, que nasceu neste dia em 1857, é reconhecida, junto com Rosa Luxemburgo, por suas enormes contribuições ao movimento socialista internacional. No entanto, o papel central que várias outras mulheres desempenharam na Revolução Alemã é muitas vezes ignorado e tão importante quanto.
Winston Churchill não permitiu que o boxeador de Manchester, Len Johnson, se tornasse campeão por causa da cor da sua pele – agora, os militantes britânicos querem erguer uma estátua em sua homenagem.
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Junho de 2013 rompeu com os consensos da política institucional na democracia liberal e a lógica do dissenso voltou a se impor. Enquanto forças bolsonaristas e liberais recorrem ao medo para que um outro mundo não seja desejado, a tarefa da esquerda deve ser a de superar o imobilismo. Nossa obrigação é propor outros mundos e lutar por eles.
Há 51 anos, os frequentadores do bar Stonewall Inn, resolveram dar um basta nos abusos policiais. O movimento que eclodiu desta ruptura não foi uma simples revolta por direitos LGBT – também foi parte de um movimento maior que lutou contra o racismo, a guerra e a pobreza. Para ir além do razo ativismo gay, precisamos nos lembrar de seu caráter anticapitalista.
Nascida em 1889, Camilla Ravera liderou o Partido Comunista da Itália em seus primeiros anos difíceis sob a tirania fascista. Sua história mostra como uma geração de mulheres se tornaram lideranças políticas - vinculando sua libertação à da classe trabalhadora como um todo.
A história oficial do Brasil e esculturas de escravistas, genocidas e comerciantes negreiros demonstra como o aparelho ideológico dominado pela elite branca constrói uma verdadeira obstrução do passado. Essa não é um debate em torno da memória e do esquecimento, mas uma disputa sobre que futuro queremos construir.
Os comentaristas do establishment adoram citar Martin Luther King para deslegitimar protestos de militantes radicais e envergonhar manifestantes indisciplinados. Mas King não era um defensor de um protesto passivo e complacente - para ele, a mobilização consistia em forjar uma força coletiva poderosa que pudesse coagir as elites no poder a concederem demandas por justiça.
Documentos obtidos recentemente mostram que, em 2011, os EUA financiaram bandas de rock na Venezuela - por meio de um grupo ligado à direita que mais tarde tentaram dar um golpe. Dar dinheiro a jovens músicos parece inócuo, mas faz parte de uma longa história de intromissão dos EUA nos processos democráticos de outros países para promover interesses imperialistas.