Desde George W. Bush, o movimento conservador têm destruído a democracia internamente ao restringir a votação e judicializar o processo democrático - porque sabem que seu projeto oligárquico é impopular e não podem vencer de forma justa.
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Orlando Gutiérrez, militante socialista e líder sindical, foi assassinado por uma milícia fascista na Bolívia. Ele deu sua vida na luta pela democracia, direitos trabalhistas e o socialismo. Seu legado deve ser lembrado pelo mundo mais justo que ele tanto lutou em defesa – mas que, lamentavelmente, nunca conseguiu ver.
Exilado na Argentina, ex-presidente golpeado Evo Morales contou à Jacobin sobre a sua história na luta anti-imperialista, os meandros que motivaram o golpe militar ano passado em conluio com os EUA e por que o partido MAS está preparado para vencer as eleições presidenciais deste mês.
A militante feminista Adriana Guzmán faz um balanço do governo do Evo Morales na Bolívia, detalhando a relação do MAS com os setores populares e as debilidades mediante o avanço da direita. Ela argumenta que o golpe teve duas etapas, uma primeira para desmoralizar e intimidar os indígenas e uma segunda jurídica para a elite retomar o poder.
Após a eleição boliviana, a OEA alegou que o resultado era fraudulento - demorando meses para fornecer qualquer prova. Mês passado, finalmente divulgou os dados e pesquisadores do Center for Economic and Policy Research encontraram um erro básico de codificação que destrói o caso da OEA contra Evo Morales.
O Centro de Solidariedade da AFL-CIO tem uma longa história de trabalho junto ao governo dos EUA para enfraquecer democracias e movimentos trabalhistas de esquerda ao redor do mundo. A entidade enfatiza que se afastou destas táticas de Guerra Fria, mas documentos obtidos recentemente mostram que ela atuou para enfraquecer o governo venezuelano nas últimas décadas.
Shinzō Abe tornou-se o Primeiro Ministro mais longevo do Japão graças à fraqueza de seus rivais políticos. Mas Abe nunca conquistou seu sonho de reescrever a Constituição japonesa para legitimar o militarismo nacionalista que foi central para sua visão de mundo.
O ex-presidente Rafael Correa é o político mais popular do Equador - mas o governo de Lenín Moreno está tentando proibir seu partido de concorrer as próximas eleições. Diante de uma revolta popular contra as reformas apoiadas pelo FMI e da repulsa por sua má gestão diante a COVID-19, o governo está usando processos judiciais fajutos para frustrar o processo democrático.
Na Bolívia, o governo “interino” que se formou após o golpe suspendeu as eleições pela terceira vez. É mais um lembrete de que liberais e conservadores não se importam com a democracia – eles querem apenas instituir políticas neoliberais e reprimir o partido de esquerda de Evo Morales, que eles sabem que ganhariam uma eleição livre e justa.