Margarete Schütte-Lihotzky ficou conhecida como a criadora da primeira cozinha planejada, projetada para reduzir o tempo dedicado às tarefas domésticas. Mas sua “arquitetura social” era fruto de suas profundas convicções políticas - uma jornada que a levou à resistência comunista contra o nazismo.
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Ailton Krenak, um dos principais intelectuais indígenas no país, conversou com a Jacobin sobre catástrofe climática, crise do capitalismo, surgimento do marxismo e a possibilidade de imaginarmos outros mundos por meio da tradição de resiliência de todos os povos minoritários no mundo.
A pandemia do coronavírus revelou à sociedade algo muito simples que os socialistas sempre defenderam: são os trabalhadores de baixa remuneração que fazem nossa sociedade funcionar cotidianamente — e não banqueiros, grandes proprietários de terras ou CEO’s.
Pouco antes de Hitler tomar o poder, um comunista da República dos Camarões era um ícone da esquerda em Berlim. Joseph Ekwe Bilé ligou a luta contra o ódio racial no Ocidente à visão de um mundo livre do imperialismo.
O movimento estudantil indiano é uma das principais forças que desafiam o governo de extrema-direita de Narendra Modi. Mas o movimento contra o nacionalismo hindu precisa se enraizar ainda mais na sociedade civil se quiser arrancar resultados concretos.
O ensaio da feminista Jo Freeman detalha brilhantemente como organizações e movimentos sociais construídos com “ausência de estrutura” e “ausência de líderes” podem levar ao autoritarismo e hierarquias invisíveis. Nós republicamos aqui o clássico ensaio completo.
Malcolm X morreu hoje, há 55 anos, no momento em que caminhava em direção a idéias revolucionárias que desafiavam a opressão do sistema capitalista em todas as suas formas.
Hubert Harrison foi um dos primeiros socialistas negros dos Estados Unidos, um feroz defensor da igualdade racial, pioneiro na ideia de autodefesa armada contra linchamentos e na análise de como o capitalismo usa o racismo para dividir a classe trabalhadora. Resgatamos aqui seu legado.
Secretário do partido, filósofo, revolucionário e agitador cultural incansável, Antonio Gramsci fazia tudo e ainda usava a caneta como espada. Ele não achava que grandes idéias eram questões intelectuais - e insistia que os trabalhadores deveriam se tornar líderes de suas próprias organizações. Aos 129 anos, lembramo-nos dele com as vozes daqueles que o conheciam e o amavam.