A derrota dos movimentos socialistas e progressistas, do Brasil à Indonésia, foi resultado de uma campanha anticomunista global organizada pelos EUA e apoiada por outras potências ocidentais e elites locais. Descobrimos onde surgiu o "método" para esmagar as esperanças e os sonhos da esquerda nos países emergentes - para sempre.
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O novo presidente mexicano foi eleito em uma plataforma para acabar com a corrupção e combater a desigualdade. Mas ele não colocou o fim da violência desenfreada contra as mulheres como uma prioridade – o que é urgente, tendo em vista que o feminicídio aumentou 137% nos últimos 5 anos.
A igreja é responsável por uma série de injustiças — e hoje a retórica cristã é usada para defender um capitalismo neoliberal violento. Mas nem sempre foi assim. Resgatamos a gloriosa tradição da Teologia da Libertação, um dos pilares na luta contra a desigualdade e o autoritarismo na América Latina.
A recente invasão de mercenários na Venezuela por alguns palhaços autodenominados "combatentes da liberdade" fracassou miseravelmente. Essa desventura só pode ser entendida num contexto histórico mais amplo e no desejo da CIA, Trump e da oposição em derrubar governo democrático de Maduro a qualquer custo.
A resposta argentina frente a pandemia da COVID-19 chamou atenção no continente. Não apenas pela sua política à saúde pública, mas também pela história de resistência popular, onde movimentos e sindicatos pressionam os governos a resgatar seu povo e não suas corporações.
No Dia Internacional da Mulher, a greve feminista chilena foi uma das maiores da história, continuando os protestos anticapitalistas que eclodiram em outubro do ano passado. Agora que a pandemia bloqueio os protestos nas ruas, as ativistas estão revendo suas táticas para continuar a luta.
Seja pelo impeachment, pela cassação da chapa via TSE ou por uma insurreição popular, precisamos derrubar o presidente e os programas de austeridade para superar a pandemia do coronavírus antes que sejamos tragados para uma derradeira tragédia social.
Governo Bolsonaro segue a mesma estratégia falida de Boris Johnson, premiê de extrema-direita do Reino Unido que diagnosticou estar infectado pelo coronavírus, e Itália, país europeu mais atingido pela pandemia com mais de 6 mil mortes. Para não cairmos que nem eles na falácia do “isolamento vertical”, precisamos de investimento público, distanciamento físico e solidariedade social.
As criminosas sanções contra Cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte, Palestina e Iêmen já são devastadoras em “tempos de paz”. Com a pandemia do COVID-19, elas estão sufocando ainda mais a população desses países e precisam parar imediatamente em nome da saúde pública universal.