A gripe espanhola de 1918 infectou um quarto da população mundial e foi decisiva para a ascensão dos sistemas públicos de saúde. Atualmente, a crise da COVID-19 está novamente mostrando que problemas coletivos exigem soluções coletivas - e um Estado que forneça todas as nossas necessidades essenciais.
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Se pretendemos evitar o pior cenário da crise do coronavírus e nos poupar de um sofrimento inimaginável, temos que combater — e até estatizar — as empresas que estão tentando lucrar com essa crise às custas do resto da população. Assim como já fizeram na Segunda Guerra Mundial para combater o fascismo.
A pandemia do coronavírus revelou à sociedade algo muito simples que os socialistas sempre defenderam: são os trabalhadores de baixa remuneração que fazem nossa sociedade funcionar cotidianamente — e não banqueiros, grandes proprietários de terras ou CEO’s.
Diante de mais uma recessão global, muitos governos estão reagindo com intervenções estatais ainda mais fortes do que na crise financeira de 2008. Mas os pacotes de estímulo para sustentar as empresas também devem colocar a questão do controle público delas – não adianta socorrê-las, precisamos redirecionar suas operações para enfrentar os desastres à nossa frente.
A crise do coronavírus expôs a fragilidade do capitalismo global. Apenas investimentos públicos significativos na escala de um Green New Deal podem impedir um aprofundamento ainda maior da crise econômica.
A resposta ao coronavírus mostra que nem as maiores potenciais mundiais estão preparadas para uma epidemia global. Precisamos desesperadamente de um sistema de saúde pública que rejeite o filantrocapitalismo e priorize a saúde preventiva sobre a ganância e os lucros das empresas farmacêuticas.
O último debate do Partido Democrata nos EUA acendeu um alerta: o establishment do partido pretende roubar a nomeação do candidato socialista na convenção em Milwaukee mesmo que ele tenha mais delegados - e os outros candidatos não moverão um dedo para impedir que isso aconteça.
Essa é a história de uma aliança profana pouco conhecida entre a inteligência norte-americana, exilados cubanos e o crime organizado tentando provocar a contra-revolução na ilha de Fidel.
Uma mistura tóxica de sofrimento econômico, racismo e declínio da vida comunitária preparou o terreno para o populismo autoritário nas áreas rurais devastadas dos EUA. O trumpismo não será derrotado, a menos que a esquerda possa promover uma agenda progressista para reconstruir o meio rural.