A mídia continua a tratar israelenses e palestinos como participantes iguais em um conflito, mas o que estamos vendo é a realidade brutal de uma potência expansionista exercendo seu poderio militar sobre um povo destituído dos seus direitos humanos que tenta resistir.
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Um olhar sobre a contracultura atrás da Cortina de Ferro.
Em 1º de abril de 1964 foi instaurada no Brasil uma ditadura através de um golpe militar. Um ano depois, Carlos Marighella escreveu o livro "Porque resisti à prisão", onde detalha a horripilante repressão contra trabalhadores, camponeses, estudantes, artistas, cientistas e intelectuais promovida pelo terror ditatorial.
Em 31 de março de 1872, nasceu a militante revolucionária Aleksandra Kolontái, que junto com suas camaradas fundou o Zhenotdel em 1918 para garantir a plena participação das mulheres na sociedade soviética. Os esforços para libertar as mulheres na Ásia Central muçulmana mostraram a promessa emancipatória da revolução – e os perigos de impor mudanças sem o apoio ativo dos oprimidos.
Os resultados dos conflitos de classe ao longo da história foram influenciados pela forma como trabalhadores e governantes reagiram às pandemias. À medida que emergimos desta pandemia, a luta pela preservação da natureza e por regimes de trabalho mais justos é a nossa principal tarefa militante.
Com um histórico comum na luta anti-imperialista, Irlanda e América Latina nutrem uma ligação mais antiga e profunda do que se pensa na resistência, com uma firme solidariedade internacional entre suas personalidades e organizações revolucionárias.
Completados 150 anos desde a Comuna de Paris, os militantes que construíram o primeiro governo da classe trabalhadora são lembrados mais como mártires do que revolucionários. Ainda assim, socialistas buscam tirar lições práticas dessa experiência – e construir as organizações que poderiam tornar a promessa da Comuna em uma mudança social radical e duradoura.
Em um ensaio que escreveu pouco antes de falecer, o anarquista David Graeber argumenta que, depois da pandemia, não podemos normalizar uma realidade voltada para servir aos caprichos de um punhado de ricos que desvaloriza a grande maioria de nós. Mesmo que, como fizeram em 2008, a mídia e as classes políticas tentem nos convencer a pensar assim.
Quarenta anos após seu assassinato em Nova York, lembramos o histórico engajamento político de John Lennon no movimento anti-guerra. Ser um autoproclamado "socialista instintivo" o colocou em conflito frontal com Richard Nixon e J. Edgar Hoover.