A extrema-direita brasileira fica aterrorizando sua base com a história da “ameaça comunista” representada pelo “marxismo cultural”. Mas se você não vive da exploração dos trabalhadores, não há razão para ter medo de Karl Marx e seus amigos.
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Por três décadas, o “extremo centro” silenciou todas as alternativas ao neoliberalismo, apresentando-se como algo mais moderno. Mas, como Tariq Ali insiste, há uma alternativa - e o Partido Trabalhista de Jeremy Corbyn está oferecendo exatamente isso.
Falecido ano passado, marxista italiano era contundente em suas críticas, expondo as falsas assimetrias que liberais, e alguns pensadores da esquerda ocidental, se utilizavam para reescrever a História.
O movimento massivo no Líbano, agora em sua quinta semana, ainda está longe de atingir seu objetivo de mudança sistêmica. E as manifestações sem precedentes contra a austeridade não mostram sinais de que estejam desacelerando.
O populismo de esquerda é o novo idioma da política radical ao redor do mundo. Ele emergiu como resposta ao problema de uma classe trabalhadora fraca e desorganizada. Mas, a despeito de seus sucessos eleitorais, essa classe continua fraca e desorganizada.
Analistas da imprensa corporativa continuam afirmando que Evo Morales comandou uma eleição fraudulenta e que isso o levou a renunciar. Entretanto, a “renúncia” se mostrou ser um golpe planejado e ainda não encontraram provas de que a eleição tenha sido fraudada.
Uma semana após ser deposto pelos militares, o vice-presidente boliviano Álvaro García Linera denuncia: a força por trás do golpe contra Evo Morales foi movida pela vingança da elite que sempre quis apear do poder os pobres e indígenas bolivianos que mais se beneficiaram de sua presidência.
Por muito tempo, a retórica individualista do "autocuidado" eclipsou nosso senso de trabalho coletivo em busca de objetivos comuns. A camaradagem tem a ver com nossa responsabilidade uns pelos outros - e nos torna melhores e mais fortes do que jamais poderíamos ser sozinhos.