Abolicionistas prisionais não são sonhadores ingênuos. Eles estão se organizando por reformas concretas que reduzem em vez de fortalecerem a violência estatal enraizada na polícia, no complexo industrial-prisional e na vigilância abusiva dos cidadãos.
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Depois de uma longa campanha na internet exigindo seu lançamento, a HBO Max lançou a Liga da Justiça de Zack Snyder. Mas são quatro horas de um entediante melodrama de super-heróis que vai te deixar com ressaca.
O filósofo e historiador literário húngaro comunista George Lukács nasceu neste dia em 1885. Ele foi um revolucionário herege e marxista que participou do curto governo da República Soviética da Hungria e recebeu críticas por onde passou – e talvez por isso mesmo ele é tão importante para nós.
O professor e sindicalista Pedro Castillo vai ao segundo turno contra a direitista Keiko Fujimori no Peru. Ter evitado uma votação conservadora deve ser visto como um triunfo do campo popular peruano, mas para colocar em prática uma alternativa radical ainda há um longo caminho a percorrer.
O filme Nomadland, indicado ao Oscar, traz um olhar sincero sobre a vida dos trabalhadores itinerantes abandonados na rua após a crise hipotecária de 2008. Mas ignora como empresas, como a Amazon, estão aumentando seu lucro com essa nova classe de trabalhadores.
Verónika Mendoza, candidata presidencial de esquerda no Peru, fala à Jacobin sobre o delicado quadro do seu país às vésperas de uma eleição acirradíssima. Entender o que se aproveita e o que se deve ir além das experiências progressistas da região é um passo fundamental para seguir adiante.
Nesta semana perdemos o historiador e crítico literário Alfredo Bosi para a COVID. Bosi, que identificou como poucos o núcleo escravocrata do liberalismo brasileiro e nos ajudou a pensar a política de morte da colonização, é mais uma vítima da permanência dessa ordem necrófila. Mas sua vida e obra inspiram o desejo coletivo de construir um novo futuro.
Neste artigo de 1906, publicado pela primeira vez em português, a revolucionária polonesa Rosa Luxemburgo se baseou na revolução em curso no Império Russo para explicar como o poder da classe trabalhadora pode derrubar a ordem capitalista.