A pandemia revelou o escárnio trabalhista que é plataformização e precarização das relações de trabalho causadas pela mistura do capitalismo rentista, ideologia do Vale do Silício, extração de dados e gestão neoliberal. A luta do #BrequeDosApps é a luta dos trabalhadores - e a greve é um primeiro passo rumo a melhores condições, sem perder de vista a possibilidade de expropriação ou hackeamento das plataformas.
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Winston Churchill não permitiu que o boxeador de Manchester, Len Johnson, se tornasse campeão por causa da cor da sua pele – agora, os militantes britânicos querem erguer uma estátua em sua homenagem.

Junho de 2013 rompeu com os consensos da política institucional na democracia liberal e a lógica do dissenso voltou a se impor. Enquanto forças bolsonaristas e liberais recorrem ao medo para que um outro mundo não seja desejado, a tarefa da esquerda deve ser a de superar o imobilismo. Nossa obrigação é propor outros mundos e lutar por eles.
Há 51 anos, os frequentadores do bar Stonewall Inn, resolveram dar um basta nos abusos policiais. O movimento que eclodiu desta ruptura não foi uma simples revolta por direitos LGBT – também foi parte de um movimento maior que lutou contra o racismo, a guerra e a pobreza. Para ir além do razo ativismo gay, precisamos nos lembrar de seu caráter anticapitalista.
Nascida em 1889, Camilla Ravera liderou o Partido Comunista da Itália em seus primeiros anos difíceis sob a tirania fascista. Sua história mostra como uma geração de mulheres se tornaram lideranças políticas - vinculando sua libertação à da classe trabalhadora como um todo.
Novas pesquisas revelam níveis de desigualdade nunca vistos em um século. Hoje, essas super-elites estão ganhando 271 vezes mais que o trabalhador médio - em 1965 era "apenas" 20 vezes mais.
A história oficial do Brasil e esculturas de escravistas, genocidas e comerciantes negreiros demonstra como o aparelho ideológico dominado pela elite branca constrói uma verdadeira obstrução do passado. Essa não é um debate em torno da memória e do esquecimento, mas uma disputa sobre que futuro queremos construir.
Os comentaristas do establishment adoram citar Martin Luther King para deslegitimar protestos de militantes radicais e envergonhar manifestantes indisciplinados. Mas King não era um defensor de um protesto passivo e complacente - para ele, a mobilização consistia em forjar uma força coletiva poderosa que pudesse coagir as elites no poder a concederem demandas por justiça.
Documentos obtidos recentemente mostram que, em 2011, os EUA financiaram bandas de rock na Venezuela - por meio de um grupo ligado à direita que mais tarde tentaram dar um golpe. Dar dinheiro a jovens músicos parece inócuo, mas faz parte de uma longa história de intromissão dos EUA nos processos democráticos de outros países para promover interesses imperialistas.