À medida que o coronavírus se espalha rapidamente pelo mundo, ultrapassando nossa capacidade de combate-lo, o "inimigo invisível" revela o inevitável: um capitalismo global impotente diante de uma crise biológica. Precisamos construir urgentemente uma infraestrutura de saúde pública internacionalmente adequada.
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Freelancers têm mais em comum com outros trabalhadores do que com pequenos empresários.
Todos nós merecemos um Estado funcional que possa prover a todos, e uma sociedade que valorize a solidariedade acima de tudo. É a única coisa que pode nos levar a superar a pandemia de coronavírus.
Da próxima vez que alguém lhe disser que os nazistas eram anti-capitalistas, mostre-lhe esses gráficos.
As reformas liberais, como o "teto dos gastos", não entregaram o resultado prometido e sucatearam ainda mais os serviços públicos voltados à saúde, ciência e educação. Para reverter esse cenário de desmonte e enfrentar a pandemia precisamos derrubá-las.
O movimento estudantil indiano é uma das principais forças que desafiam o governo de extrema-direita de Narendra Modi. Mas o movimento contra o nacionalismo hindu precisa se enraizar ainda mais na sociedade civil se quiser arrancar resultados concretos.
Após a crise de 2008, as autoridades européias salvaram os bancos, mas forçaram os Estados a reduzirem investimentos. Agora, diante do coronavírus, os serviços hospitalares atingidos pela austeridade estão implodindo – e o Banco Central Europeu está novamente ajudando os mercados financeiros, não os sistemas públicos de saúde.
As medidas de austeridade não economizam dinheiro realmente. Mas elas enfraquecem o poder dos trabalhadores. É por isso, acima de tudo, que os governos as seguem.
A crise do coronavírus expôs a fragilidade do capitalismo global. Apenas investimentos públicos significativos na escala de um Green New Deal podem impedir um aprofundamento ainda maior da crise econômica.