No Dia Internacional da Mulher, a greve feminista chilena foi uma das maiores da história, continuando os protestos anticapitalistas que eclodiram em outubro do ano passado. Agora que a pandemia bloqueio os protestos nas ruas, as ativistas estão revendo suas táticas para continuar a luta.
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A pandemia é o choque que o Vale do Silício precisava para completar sua presença na sociabilidade e nos ambientes de trabalho – com novas tecnologias controlando nosso dia-a-dia de maneiras tão profunda que serão difíceis de reverter. Precisamos nos apropriar dessa infraestrutura para nos proteger dessas empresas.
Não podemos esperar que os artistas passem dificuldades enquanto trabalham de graça entregando as rédeas da produção cultural às elites dominantes.
Na última semana, o governo de extrema-direta húngaro baniu procedimentos de mudança de gênero, legislou sobre penas de prisão por notícias falsas e colocou comparsas do governo no controle de teatros. Além disso, Orbán tem explorado a pandemia do coronavírus para concentrar poderes excepcionais.
Diferentemente de seus vizinhos europeus, que usam da crise do coronavírus para fechar fronteiras e parlamento, o governo de esquerda português anunciou que regularizará todos os migrantes, permitindo o acesso a serviços de saúde. O exemplo do país mostra que nossa resposta à pandemia deve ser coletiva e incluir a todos, independentemente de onde tenham nascido.
O impacto do coronavírus abalou as bolsas de valores do mundo e impôs a necessidade de significativos socorros estatais. Mas as medidas para lidar com a crise correm o risco de estimular um capitalismo mais controlador e autoritário – aquele que protege os interesses corporativos, enquanto transfere os custos para os demais.
O premiê Narendra Modi investiu mais em defesa do que em saúde em seu governo e não tomou as medidas preventivas necessárias contra a pandemia da COVID-19, o que levará o já sucateado serviço de saúde do país ao colapso. Intelectuais e militantes pedem a libertação dos presos políticos que estão em prisões superlotadas, onde 67% dos presos ainda aguardam julgamento.
Manter o setor farmacêutico na esfera privada representa um risco significativo à saúde pública, sobretudo em épocas de pandemias, pois ele coloca a prioridade do lucro acima da vida. Já que o setor vive de recursos públicos, a solução é socializá-lo, deixando o sob o controle da população.