Em maio de 1970, 4 milhões de estudantes se rebelaram contra a Guerra no Vietnã e centenas de universidades e escolas foram obrigadas a suspender as aulas. Embora a situação atual seja diferente diante do coronavírus, os estudantes e ativistas terão um novo conjunto de demandas radicais quando o “novo normal” voltar a funcionar.
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As pessoas precisam desesperadamente voltar ao trabalho e salvar o que podem de suas vidas. Mas é preciso estar preparado. Mike Davis aponta às consequências que uma rápida reabertura da economia resultaria e prevê uma tragédia indescritível para milhões de pessoas.
Nos debates sobre a última pandemia global, a “Gripe Espanhola”, nunca ouvimos falar sobre onda de greves que começou exatamente ao mesmo tempo. Em 1919, houve uma explosão de greves. Não devemos nos surpreender se a militância e a classe trabalhadora se insurgir durante a pandemia do coronavírus.

A crise do coronavírus impôs uma série de medidas emergenciais para reorientar nossas economias em direção ao melhoramento da saúde pública. A crise oferece um vislumbre de como a sociedade depende da classe trabalhadora e como a produção pode ser feita para atender às necessidades sociais - por isso precisamos derrotar aqueles que desejam um retorno à normalidade capitalista após a pandemia.
A revolucionária marxista polaco-alemã Rosa Luxemburgo explica as raízes históricas do primeiro de maio.
As alegações de que a classe trabalhadora não existe mais sugerem que ela tenha sido substituída pelo "precariado" que não recebe um salário regular. Mas essa condição precária tem sido a experiência da maioria dos trabalhadores ao longo da história do capitalismo - e onde conseguiram emprego estável foi por causa da organização e luta dos trabalhadores.
Cuba, um país pobre e vítima de bloqueios econômicos, que se intensificaram com a ascensão da nova direita, não conta apenas com os melhores índices de saúde na América, seus esforços médicos internacionais salvam milhares de vidas por ano mundo afora. Nesta pandemia, deveríamos estar aprendendo mais lições da ilha socialista.
A resposta argentina frente a pandemia da COVID-19 chamou atenção no continente. Não apenas pela sua política à saúde pública, mas também pela história de resistência popular, onde movimentos e sindicatos pressionam os governos a resgatar seu povo e não suas corporações.
O coronavírus revelou uma verdade que sabíamos antes da pandemia: o sistema alimentar capitalista é irracional e não serve às necessidades humanas. Os socialistas devem remodelar a produção alimentar para atender as necessidades sociais e ecológicas – provendo alimentos para todos.